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domingo, 17 de junho de 2012

Sobre Expressão Corporal...

Sobre Expressão Corporal...


DA EXPRESSÃO CORPORAL;
por Iran P. Moreira Necho;

Adaptação: Cássia Santos


Introdução


Da função da expressão corporal;

A expressão corporal desempenha um papel de suma importância no contexto da
comunicação. Funciona ela, algumas vezes, como meio de reforçar uma idéia que está
sendo transmitida, e, em outras ocasiões, chega até mesmo a confundir-se com o próprio
argumento, Assim, o estudo da expressão corporal tem como finalidade precípua não só
perquirir os meios de que se vale o orador para melhor estabelecer sua comunicação com
o auditório, como, ainda, persuadir este último por meio dos sinais corpóreos,
condizentes a proposta musical.

Da adequação

Mas, para que se possa gesticular com eficiência, é preciso saber adequar a expressão
corporal ao ambiente e à mensagem transmitida, e este é um dos pontos que merecem
uma atenção constante, pois, não raramente, mesmo os mais experientes oradores
acabam por cometer deslizes que, muitas vezes, acabam por prejudicar-lhes as imagens
em razão do uso de uma técnica incorreta.
Para evitar tais situações, a melhor (e talvez a única) maneira consiste em treinar
cotidiana e exaustivamente.

• A cabeça

Importância:

A cabeça é, de todas as partes do corpo, a de maior importância na gesticulação, uma
vez que é a região do corpo mais observada pelo auditório. Assim, de nada valeria uma
gesticulação bem feita com as mãos se acompanhada por uma expressão facial
inconveniente ou apática.

Apenas para ilustrar, um bom exemplo de exercício pode ser encontrado junto às escolas
de teatro, nas quais é comum observar alunos treinando expressões faciais enquanto
lêem um texto. É como se estivessem representando, vivendo o papel apenas através da
leitura.

• Exemplos

1. Mencionar “Deus” apontando para o alto.

2. Num júri, v.g., o advogado de defesa pode, teatralizando, demonstrar que o golpe dado com uma faca na vítima não
poderia ter provindo de seu cliente.

3. Quando utilizarmos o termo “gestos” neste capítulo, estaremos nos referindo não só à expressão que emana da
movimentação de braços, pernas e troncos, como, também, das expressões faciais, em suma, de toda forma de
transmissão de mensagens que não emana da fala, mas do corpo.

• Posição ideal;

A posição ideal da cabeça é aquela que se utilizaria ao conversar com um velho amigo
nem altiva, pois transmitir-se-ia arrogância; tampouco abaixada, pois o orador passaria
uma impressão de insegurança com relação ao conteúdo da mensagem.
A cabeça deve acompanhar a linha traçada pela visão de tal sorte que, direcionados os;
olhos para a direita, então a cabeça deverá acompanhar tal movimento, o mesmo se
dando com as demais direções.

• Da expressão facial;

A expressão facial deve guardar relação com a mensagem que se deseja transmitir para
o auditório, e isto se dá pelo fato de que o semblante funciona como um indicador da
sinceridade daquilo que é falado. E.g., um gesto involuntário que ocorre com freqüência,
consiste em baixar o olhar ou torná-lo vago ou ainda baixar a cabeça quando há uma
inconformidade entre aquilo que está sendo dito e aquilo em que o orador de fato
acredita, ato que, consciente ou inconscientemente, é percebido pelo auditório.
Desta forma, a expressão facial deve atuar como um reforço daquilo que está sendo dito
e a melhor maneira de se conseguir falar com convicção e segurança consiste em;
conhecer tais expressões e saber utiliza-las adequadamente, algo que somente torna-se
possível através do exercício, pois, como já dito, a única maneira de absorver este
conhecimento consiste em treinar com freqüentemente.

• Do tronco;

Com relação ao tronco, seria interessante apenas salientar aquilo que o orador deve e o
que não deve fazer jamais.

• O que não deve ser feito;

a) manter uma postura excessivamente rígida (militar).
b) dirigir o olhar a uma parte do auditório sem girar o corpo (olhar “por cima”)
c) ficar balançando para um lado e outro;
d) ficar balançando para frente e para trás;
e) ficar alternando entre dobrar o tronco para direita e para esquerda;

• O que deve ser feito;

a) agir com naturalidade;
b) manter o tronco ereto;
c) girar o tronco (sem exagerar) na direção em que se olha ;
d) manter-se, sempre que possível, na postura clássica;

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