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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"Voz Profissional"

"Voz Profissional"


Médicos, fonoaudiólogos, professores de canto, regentes, locutores, oradores e demais profissionais envolvidos se mobilizampara cuidar e valorizar ainda mais a Voz Profissional
A Voz como instrumento de trabalhoEssa edição abordará a VOZ PROFISSIONAL, mesmo porque é de conhecimento que 40% da população ativa utiliza a voz como instrumento de trabalho.
A VOZ PROFISSIONAL abrange todos as pessoas que dependem desse instrumento em seu ambiente de trabalho.
Em especial, são considerados profissionais da voz os professores, leiloeiros, cantores, atores, vendedores, ambulantes, advogados, telefonistas, recepcionistas, políticos, líderes religiosos, jornalistas, entre outros.
Embora essas sejam algumas das categorias que mais problemas apresentam, não podemos nos esquecer que a VOZ é um instrumento importantíssimo na vida de todos. Portanto, deve ser observada com mais cuidado.
Os profissionais da voz necessitam de informação, educação e treinamento vocal, além de exames periódicos para manter seu instrumento de trabalho sempre saudável.
Em uma pesquisa recentemente apresentada, ficou-se sabendo que, por exemplo, somente no Estado de São Paulo atuam 220 mil professores.
Destes, 60% apresentam ou já apresentaram algum problema vocal, e 67,2% nunca receberam orientação sobre como utilizar a sua voz.

As queixas apresentadas pelos profissionais servem de alerta para problemas vocais futuros ou já instalados. Destacam-se a rouquidão, perda da voz, voz fina, voz grossa, voz fraca, voz forte, falta de ar, fadiga ao falar, garganta seca, dor, ardor, pigarro, desconforto ao engolir e tosse.
Outros fatores correlacionados são a dor de cabeça, dor nas costas, dores na articulação têmporo-mandibular, rinite alérgica, asma, bronquite, sinusite, sintomas gástricos e auditivos. Deve-se atentar para o fato de que o uso inadequado e intenso da voz pode resultar em cansaço, irritação, coceira, tosse e pigarro devido ao atrito entre as duas pregas vocais, lembrando que os distúrbios vocais podem ser determinados e/ou aumentados pela intensidade e modo do uso vocal.
Por isso a necessidade de orientação adequada aos profissionais que utilizam a voz como o seu principal instrumento de trabalho.

São considerados riscos ocupacionais os agentes químicos, biológicos, ergonômicos, físicos e acidentes. Um dos principais sintomas das alterações ocupacionais da voz é a disfonia (alteração da voz). Cerca de 20 a 35% das pessoas podem ter algum tipo de anormalidade na mucosa das pregas vocais, que, por causa do uso excessivo da voz pode levar à disfonia.
A disfonia pode ocorrer, ainda, pelo uso inadequado de alguns músculos do pescoço e da face durante a fala. Daí a necessidade de orientação para o uso adequado da voz.

As enfermidades vocais têm grande impacto social, emocional, profissional e econômico. Estima-se que representem um prejuízo de mais de 100 milhões de reais ao ano com licenças, afastamentos e readaptações por disfonia. Sabe-se também que o emprego de pequena parte desta quantia em medidas educativas, preventivas e curativas reduziria estes valores de modo significativo.
Lei da VozPara resolver esse problema, avançam nos diversos níveis legislativos Projetos de Lei que visam proteger os profissionais da voz, como o Projeto de Lei nº 497/98, que dispõe sobre a criação de Programa Estadual de Saúde Vocal, no âmbito do Estado de São Paulo, que visa garantir acesso a cuidados vocais aos professores da rede estadual.

Cuidados com a vozOs médicos otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos envolvidos no projeto irão apresentar importantes orientações, além de reforçarem a importância da prevenção e do diagnóstico médico preciso, seguido, se for o caso, de avaliação fonoaudiológica ou de técnica de Canto, sempre realizados por profissionais devidamente capacitados.Os principais cuidados são:Obter conhecimentos preventivosNão forçar a voz.Não gritar, sussurre ou cochichar.
Articular bem as palavras.


Manter o volume normal da voz.
Ingerir muito líquido em temperatura fresca ou ambienteEvitar bebidas alcoólicas.Não fumar.Não pigarrear.
Procurar um médico em caso de perceber anormalidades em sua voz.“É fundamental que se estabeleça uma parceria entre professores de canto, otorrinos e fonos para que, juntos, encontrem a melhor solução para o paciente.
O Ideal é que, antes de um exame, o professor de canto mantivesse um contato com estes profissionais e, após a realização do mesmo, recebesse um laudo do diagnóstico.
Os professores de canto podem auxiliar otorrinos e fonos a identificar os pontos a serem avaliados.
Por exemplo: nas vozes femininas, um exame detalhado da primeira passagem de voz pode detectar uma voz soprosa, com diminuição do volume e dificuldade nas vogais abertas, o que indica” desgaste “ou” disfunção “. a


No caso das vozes masculinas, o comprometimento do aparelho fonatório pode ser observado quando a voz entra na cobertura. São medidas simples que garantem o sucesso do tratamento e a saúde do paciente.”

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