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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

AQUECIMENTO VOCAL

AQUECIMENTO VOCAL

Muitos artistas, antes de uma performance, nem sabem que devem aquecer sua voz; outros sabem mas não o fazem porque não têm tempo ou não consideram tão importante assim e há aqueles que fazem e sentem a diferença ao cantar. Mas poucos fazem sabendo o que estão fazendo, ou seja, com consciência e conhecimento.
Por que seria tão importante saber quais músculos cada exercício está ativando e aquecendo?
Quando se aprende um exercício e simplesmente o “decora”, o artista repete aquele exercício a cada vez que for se apresentar porque aprendeu.
É um movimento mecânico. E isto é o que diferencia o ser humano de outros animais que, simplesmente, aprendem e repetem o que aprenderam.
Se o profissional não tem uma agenda cheia de apresentações, a cada vez que for aquecer sua voz antes de uma performance, esquece um exercício… E, às vezes, aquele exercício nem seria o ideal para aquele momento, pelo contrário.

O que quero dizer é que o conhecimento é um caminho sem volta. O profissional da voz cantada, independente de ter o “dom”, deve buscar informação, desenvolver e aperfeiçoar seu instrumento, mas com consciência para que seja assimilado e consolidado o conhecimento.
Outro fator importante a ser considerado no cantor é o indivíduo como um todo. O corpo todo vibra e canta portanto, o CORPO TODO deve ser aquecido e não só as pregas vocais.
A voz cantada vem da alma e está presente na postura, na expressão facial, no olhar, no gesto, na expressão corporal, no domínio técnico, no controle emocional, na melodia, na letra e na intenção do artista.
O equilíbrio desses focos torna segura, grande, forte e autêntica a presença e a mensagem daquele que está exposto num palco se entregando à sua arte, àquilo que acredita. São muitas energias cruzadas naquele momento.

Por isso, é necessário um aquecimento e um relaxamento constante para que não só não se perca a noção de tudo que consideramos acima, como também para que haja uma interação e equilíbrio entre estes fatores. Conhecer a saúde vocal também é muito importante para prolongar a carreira do profissional da voz cantada.
Quando não há esta busca, o artista pode até aquecer mas, na hora de entrar no palco, a ansiedade, o nervosismo, a adrenalina vai agir contra o aquecimento.E o artista vai entrar no palco calmo? E terá o que para transmitir?
Ele deve usar estas emoções a seu favor, como um canal até o público e não deixá-las presa dentro de si; é aí que provoca Tensão, e esta competem com a projeção vocal…
E todo o aquecimento, onde fica?“o cantor, ao aquecer a musculatura do aparelho fonador, integra os sistemas respiratórios, laríngeos e ressonantal, evitando o esforço e a sobrecarga desnecessária. Dessa maneira, contribui para a prevenção de lesões e alterações que, frequentemente, ocorrem quando não existe a preparação adequada”.
A integração destes sistemas é uma presença constante durante o período de fala ou canto portanto, como os autores acima explicam, “é necessária a prática diária de exercícios para a saúde e longevidade da voz”.
O aquecimento: como e o que praticarExpressões tais como aquecer, usar a língua, ligar as notas com os lábios, respirar com o diafragma são todas expressões mal empregadas.
Nós, na realidade, nem aquecemos, nem desaquecemos. O que se faz é a estimulação da nossa estrutura física e muscular.
Isto é essencial para deixar a estrutura do corpo humano pronta para receber o bocal do instrumento.
Todas as leis naturais são rompidas quando, por ignorância, alguém persiste em usar brutalmente e de maneira errada os músculos faciais para colocá-los em forma. A força bruta coloca a delicada sensibilidade dos músculos faciais em estado de choque, o que traz como resultado uma incontrolada frustração de pânico.
Embora a natureza seja gentil e compreensiva, não se pode esperar que ela vá reverter, instantaneamente, o dano físico causado.
O "aquecimento" deve estimular os músculos necessários da face.
Esses delicados músculos devem ser trabalhados gentil e pacientemente, passo a passo, evitando-se esforços desnecessários, principalmente os músculos dos olhos, orelhas e queixo. Todos os exercícios devem ser inicialmente praticados devagar e gradativamente.Estas recomendações proporcionam confiança e aplicam-se, também, aos seguintes músculos: dos dedos, do pulso, braços e ombros.
Além desses, desenvolve também a musculatura do diafragma. Toda a nossa anatomia deve ser mantida numa condição de relaxamento durante todo o tempo, sem descuidar da disciplina de treinamento muscular.
E preciso muito tempo para que alcancemos uma sensação confortável, no que deiz respeito aos músculos diafragmáticos. O primeiro passo para isso, é nunca nos submetermos a estados de tensão, por exemplo, ao completarmos uma pssagem extremamente longa e exaustiva, este é um momento crucial, em que devemos nos disciplinar e seguir as seguintes técnicas: relaxar todos os músculos de nosso corpo, com exceção da musculatura diafragmática, localizada na parte inferior das costelas e ao redor da parte inferior dos pulmões.

A rezão é que não devemos relaxar para executar a próxima passagem, pois o constante relaxamento e contração destes músculos pode sobrecarregá-los.E necessário, no princípio, o exagero e acentuação respiração. Por mera questão de disciplina, a pulsação da acentuação da respiração deve ser constante e ritmada.
Para fins de treinamento ainda em estágio embrionário, o exagero na respiração necessita uma diminuição no andamento, praticar lentamente. Uma vez que isto é temporário, seu propósito é, basicamente, coordenar e sincronizar nosso suporte da respiração.
Esta técnica não só influência a acentuação rítmica, mas também a sincronização da técnica do dedilhado.
A teoria e o propósito da prática de diminuição do intervalo entra as batidas do metrônomo, são de suportar os primeiros estágios do exagero da pulsação da respiração. A fim de nos certificarmos de que nossa respiração assume um papel dominate, temos que nos disciplinar a um dedilhado lento, firme e preciso.
Isto estabelece fundamentos da técnica sincronizada, que é a base para os nossos reflexos musculares.
Quando a nossa técnica de dedilhado, finalmente, torna-se automática, deixa-nos livres para nos concentrarmos na projeção do som, nível da língua, flutuação do diafragma e uma ampla expiração, preparatória de exercícios que requerem grandes quantidades de ar.
A maioria dos estudantes não está apta a elaborar um esquema consciente e coerente de aprendizado; além disso, não está capacitada para reconhecer seus principais pontos fracos e corrigi-los. Há a necessidade da ajuda e de conselhos regulares de um bom professor.

Primeiramente, deve-se levar em conta a hora e o lugar apropriados para o estudo. E absolutamente necessário encontrar uma sala de prática boa e silenciosa, livre de perturbações externas. Evite-se praticar numa sala com muita acústica, porque qualquer eco ou ressonância irá exaltar o som e, conseqüentemente, fará com que os erros sejam menos perceptíveis.Toda a fadiga excessiva e toda violência são estranhas aos bons métodos de estudo do trompete. E fato que, em comparação com outros músculos, os dos lábios são pequenos e delicados, portanto, devemos tomar muito cuidado para mantelos numa condição forte e saudável.
Por causa da quantidade de tempo, a prática deve ser executada de maneira deliberada e sensível. Os principiantes necessitam apenas de poucos minutos por dia para começar. O tempo deve ser aumentado à medida em que os músculos se desenvolvem em sua vitalidade.

Toda prática deve ser realizada quando o estudante encontra-se sadio e alerta, "fisica e mentalmente"; assim sendo, quando realizada pela manhã, produz melhores resultados.
Constante descanso proporcional ao esforço feito parece ser um bom preceito e, por isso, recomendamos esta prática aos nossos alunos: para quinze minutos de estudo, quinze minutos de descanso. Naturalmente, alguns estudantes necessitarão um maior descanso que outros, o que não significa que estejam menos aptos ao instrumento.
O estudante deve aprender a pressentir sua própria capacidade de resistência, praticando e descansando de acordo com as suas possibilidades.Quando o "ataque" se torna menos preciso, o som perde sua costumeira ressonância e a flexibilidade começa a diminuir; é hora de parar e descansar.
Duas seções separadas, de 30 minutos cada, são provavelmente melhores que a prática de uma hora integral para um estudante.
O primeiro propósito dos "aquecimentos" é ajudar os estudantes e profissionais a se familiarizarem novamente com a sensação do bocal nos lábios.
Para isso, aconselhamos alguns minutos de zumbido específico no bocal e praticar estudos introdutórios a serem feitos somente no bocal com as ligaduras e staccatos recomendados por Max Schlossberg.
Em seguida, escolher estudos com notas longas, tendo como objetivo fortificar os lábios através desta prática. Para aumentar a flexibilidade, praticar os exercícios contidos no método J. B Arban, concomitantemente aos livros de flexibilidade de Walter M. Smith e Dr. Charles Colin.
Após realizadas estas etapas, recomendamos aos estudantes praticarem escalas diatônicas maiores e menores, em todas as tonalidades; escalas cromáticas e arpejos maiores e menores, encontrados no mpetodo de J. B. Arban, nas páginas 59 a 86 e 142 a 151. A seguir, praticar os estudos técnicos de Herbert L. Clarke, Arban's e Saint-Jacomes.
E, finalmente, aconselhamos aos alunos que procurem praticar transposição, trechos orquestrais e peças com acompanhamento de piano.A oredem precisa dessas práticas varia de profissional para profissional.

Cada indivíduo deve encontrar o modelo de rotina que melhor se adapte às suas necessidades; o importante é que esta seja realizada todos os dias, mesmo que o tempo não permita uma completa seção de prática, porque, depois de um pequeno descanso, mesmo sendo este de poucos dias, o profissional ou estudante verá que perdeu muito do que ele pacientemente executou nas semandas anteriores.
Ao praticar, procure usar a consoante "D" em vez de "T", uma vez que com "D" teremos 90% de ar e 10% de língua, enquanto que com "T", teremos 90% de língua e 10% de ar.
O propósito desta prática é que, com "D", estaremnos com a musculatura mais relaxada e isso aumentará a possibilidade de praticarmos num espaço de tempo muito maior com menos esforço. Não se esquça também de usar as vogais "A" para os graves, "E" para os médios e "I" para os agudos. Isto porque, com a prática correta destas vogais, sua língua se posicionará no lugar certo e você obterá resultados eficazes e objetivos.
A produção do som no trompete é obtida com a combinação da respiração, língua e lábios, sendo muito importante que você, ao lados desses princípios, use corretamente as vogais e consoantes.

CONSEQUÊNCIAS

Quais as conseqüências que os abusos vocais podem me causar?
Estes abusos podem provocar alterações como:

Calos vocais
NódulosPólipos
Edemas
Fendas

Dentre outras alterações ocasionadas pelas constantes formas de abuso vocal.
Qual o primeiro passo a ser tomado para cuidar da minha voz?

A primeira providência a ser tomada é a consulta a um especialista, o OTORRINOLARINGOLOGISTA, que é o médico que poderá detectar se há ou não alguma alteração no seu aparelho fonador.
A partir do diagnóstico feito pelo Otorrinolaringologista, se necessário o médico indicará o tratamento para a correção de tais alterações com outro especialista, o FONAUDIÓLOGO, que fará a correção destes problemas através de exercícios.

Que tipo de exame é feito para detectar alterações no meu aparelho fonador?
Um primeiro e importantíssimo exame a ser feito e que é rápido e indolor, é a LARINGOSCOPIA, que é o exame médico das cordas vocais.
A partir deste exame se o médico julgar necessário, solicitará outros exames mais específicos.
Estes cuidados servem para todos ou apenas para os cantores?
“As normas de cuidados com a voz devem ser seguidas por todos, particularmente por aqueles que utilizam mais a voz ou que apresentam tendências a alterações vocais.
Esses são chamados de Profissionais da Voz, ou seja, professores, atores, cantores, locutores, apresentadores, advogados, telefonistas, telemarketing, vendedores, palestristas, dentre outros. Entretanto muitos destes profissionais muitas vezes por falta de tempo para se dedicar ao cuidado de sua voz, podem estar cultivando um distúrbio vocal decorrente do abuso ou mau uso da voz".

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